Preciso ter todos os testes psicopedagógicos para começar a atender? Veja o que é realmente essencial
- Juliana Palma
- 19 de jun.
- 4 min de leitura
Se você acabou de terminar sua pós-graduação em Psicopedagogia ou Neuropsicopedagogia, provavelmente já se pegou pensando:
"Será que eu preciso ter todos aqueles testes caros para começar a atender?""Como vou conseguir investir em tanto material se ainda nem tenho pacientes?""E se eu começar a atender sem os testes e fizer alguma coisa errada?"
Se essas dúvidas estão na sua cabeça agora, respira! Neste artigo, vou te mostrar a verdade sobre o que você realmente precisa (e o que é mito) para iniciar seus atendimentos com segurança, mesmo com poucos recursos.
A pressão invisível de ter o “consultório dos sonhos”
É muito comum que o psicopedagogo iniciante ache que só pode começar depois de montar um consultório completo: com mesa pedagógica, armário cheio de testes padronizados, jogos, materiais lúdicos, livros e decorações temáticas.
Mas o que quase ninguém te conta é que muitos profissionais bem-sucedidos começaram com o básico.
👉 Sabe o que eles tinham? Coragem para começar, orientação prática e supervisão.
O que é realmente essencial para começar a atender?
Vamos falar de forma direta. Aqui está o que você realmente precisa para iniciar:
✅ Um bom roteiro de anamnese: Para entender a história do paciente.
✅ Atividades de triagem: Que podem ser feitas com materiais simples, como papel, lápis, jogos pedagógicos acessíveis e cadernos escolares.
✅ Observação clínica: Sua escuta ativa, olhar atento e anotações são ferramentas poderosíssimas.
✅ Supervisão: Para te dar segurança na análise dos casos e na montagem dos planos de intervenção.
Testes padronizados? São importantes, sim, mas podem (e devem) ser adquiridos com o tempo e de forma planejada.
Por que você não precisa comprar tudo de uma vez?
👉 Primeiro motivo: custo alto e risco de investimento sem retorno imediato. Alguns kits de testes custam mais de R$ 2.000. Agora imagine investir tudo isso sem ter uma base de pacientes formada. É prejuízo na certa.
👉 Segundo motivo: nem todos os casos vão exigir todos os testes. Muitos atendimentos podem ser iniciados com recursos básicos, observação clínica e protocolos gratuitos ou de baixo custo.
👉 Terceiro motivo: você precisa ganhar segurança primeiro. De que adianta ter uma estante cheia de materiais se você ainda não sabe como conduzir uma devolutiva ou montar um plano de intervenção?
Quais materiais você pode priorizar no início?
Se você quiser fazer algum investimento, aqui vão algumas sugestões de baixo custo e alta aplicabilidade:
Provas piagetianas
Protocolos de anamnese (há modelos disponíveis em cursos de formação prática)
Jogos de atenção e memória
Fichas de leitura e escrita
Atividades de raciocínio lógico
Recursos para avaliação emocional (como desenhos, histórias sociais, etc.)
E o mais importante: um bom curso que te ensine como usar esses materiais de forma ética e assertiva.
Depoimento real: Começando com o básico
Uma das minhas alunas me contou que só tinha papel, lápis e alguns jogos de tabuleiro quando decidiu começar. Investiu nos materiais que indiquei no curso e usou os recursos que disponibizei na nossa sala de aula no google classroom. Ela aplicou as técnicas que ensinamos no nosso curso, fez uma boa anamnese, usou atividades simples de triagem e… conseguiu fechar os dois primeiros pacientes.
Depois disso, com o valor que ganhou nos atendimentos, começou a investir aos poucos em materiais mais elaborados.
O perigo de adiar o início por “falta de materiais”
Um dos maiores erros de quem está começando na Psicopedagogia Clínica é achar que só pode começar quando tiver o consultório perfeito.
Sabe o que acontece com quem pensa assim?
Perde meses (ou anos) esperando o "momento ideal"
Vê colegas que começaram com menos já com agenda cheia
Continua investindo em cursos e materiais… mas sem retorno financeiro
A solução? Começar com o que tem, do jeito que dá, com segurança e orientação.
Como fazer uma avaliação ética e profissional mesmo com poucos recursos?
Aqui vai um exemplo de roteiro que ensino no meu curso para quem está começando com materiais básicos:
Anamnese detalhada com os responsáveis
Análise de cadernos escolares da criança
Observação clínica durante as sessões iniciais
Aplicação de atividades simples de leitura, escrita, atenção e memória
Elaboração de um plano de intervenção inicial focado nas queixas principais
Devolutiva bem estruturada com base nos dados coletados
E claro: tudo isso com suporte de uma supervisão, caso surjam dúvidas.
Se você ainda está travada por causa dos materiais, o problema não é a falta de testes… é a falta de orientação
É exatamente por isso que eu criei o Curso de Formação Prática em Psicopedagogia Clínica, feito especialmente para psicopedagogos e neuropsicopedagogos recém-formados que querem começar com segurança, mesmo com poucos recursos.
👉 No curso você recebe:
✅ Modelos prontos de anamnese
✅ Sugestões de materiais de triagem de baixo custo
✅ Aulas práticas mostrando como avaliar de forma ética com o que você já tem
✅ Supervisões para análise dos seus primeiros casos
✅ E ainda o estágio supervisionado obrigatório, com declaração válida
Pare de esperar o consultório perfeito: comece com o que você tem!
Se você está aí, travada, achando que precisa gastar milhares de reais em materiais antes de começar, deixa eu te contar: seus primeiros pacientes precisam de você agora. E o que eles mais precisam não é de um teste caro, mas de um profissional seguro e acolhedor.
Comece a atender com segurança, orientação e o que você já tem em mãos.
👉 Garanta sua vaga antes do encerramento da próxima turma!
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