Como evitar os 5 maiores erros de quem começa a atender na Neuropsicopedagogia Clínica

Se você terminou a pós-graduação em Neuropsicopedagogia Clínica e está iniciando seus atendimentos, pode estar com aquela mistura de empolgação e medo.

👉 Empolgação por finalmente começar a exercer a profissão…

👉 Medo de cometer erros, de não saber como conduzir o processo ou de ser questionada pelos pais e escolas.

A boa notícia? Errar faz parte do processo de aprendizagem. Mas alguns erros podem ser evitados — e eles são justamente os que mais atrapalham o crescimento de quem está começando.

Neste artigo, vou te mostrar os 5 maiores erros que vejo neuropsicopedagogos iniciantes cometerem, com base na experiência de supervisão com centenas de alunas, e o que você pode fazer para não cair nessas armadilhas.

Erro 1: Começar a atender sem supervisão

👉 Esse é, de longe, o erro mais comum.

✅ Muitos iniciantes tentam fazer tudo sozinhos, achando que vão "aprender na prática".

✅ Resultado? Insegurança, relatórios mal feitos, devolutivas que viram momentos de conflito e, pior: risco de infringir o código de ética da profissão.

Como evitar:

👉 Busque supervisão clínica desde os seus primeiros casos.

👉 Traga suas dúvidas, seus relatórios, seus planejamentos.

👉 Com orientação, você evita erros graves e cresce muito mais rápido.

Erro 2: Copiar modelos de internet sem entender o conteúdo

👉 Outro erro clássico é baixar modelos prontos de relatórios, anamnese ou plano de intervenção e só trocar o nome da criança.

✅ Isso pode fazer seu trabalho parecer artificial

✅ Não reflete a realidade do caso

✅ Pode até gerar problemas éticos e legais

Como evitar:

👉 Use modelos apenas como referência.

👉 Personalize cada documento com base nas suas observações clínicas.

👉 Se tiver dúvidas, traga para a supervisão antes de entregar ao responsável.

Erro 3: Querer atender todo mundo (sem definir um público-alvo)

👉 No início, é natural querer abraçar todas as idades e todas as queixas:

✅ Crianças com dificuldade escolar

✅ Adolescentes desmotivados

✅ Adultos com queixas de memória

✅ Idosos em estimulação cognitiva

✅ O problema? Isso te deixa perdida na hora de planejar as sessões, comprar materiais e divulgar seu trabalho.

Como evitar:

👉 Escolha um público para começar (ex.: crianças em fase de alfabetização).

👉 Foco traz segurança.

👉 Depois, com experiência, você pode ampliar.

Erro 4: Cobrar valores muito baixos (ou atender de graça por muito tempo)

👉 Outro erro que vejo com frequência: o medo de cobrar o valor justo.

✅ Muitas iniciantes cobram R$50 por uma sessão de intervenção ou R$200 por uma avaliação completa.

✅ Outras fazem atendimentos gratuitos durante meses, com medo de perder pacientes.

O resultado?

👉 Desmotivação, desvalorização do trabalho e dificuldade para crescer.

Como evitar:

👉 Faça um cálculo básico de custos e tempo envolvido em cada atendimento.

👉 Estabeleça um valor justo, mesmo que inicial, e comunique com segurança.

👉 Lembre-se: você investiu tempo, dinheiro e estudo na sua formação. Seu trabalho tem valor!

Erro 5: Não fazer divulgação por medo de parecer antiética

👉 Muitas neuropsicopedagogas iniciantes têm medo de divulgar os atendimentos nas redes sociais ou para escolas, achando que isso pode ser antiético.

✅ O problema? Ficam invisíveis no mercado.

✅ Sem divulgação, ninguém sabe que você atende.

✅ Resultado: agenda vazia.

Como evitar:

👉 Faça uma divulgação educativa e ética:

✅ Poste conteúdos informativos

✅ Participe de grupos de mães e professores

✅ Apresente-se para escolas de forma profissional

O marketing pode (e deve) ser feito de forma ética e acolhedora.

Exemplo real: Como uma aluna evitou esses erros e hoje tem uma carreira em crescimento

A Dani (nome fictício), aluna do nosso Curso de Formação Prática em Neuropsicopedagogia Clínica, estava cometendo quase todos esses erros no início.

👉 Sem supervisão, copiava modelos da internet, cobrava R$30 por sessão e morria de medo de divulgar o trabalho.

Durante o curso, ela:

✅ Passou a ter supervisão nos casos

✅ Aprendeu a personalizar os relatórios

✅ Escolheu um público-alvo (crianças com dificuldades de atenção)

✅ Ajustou os valores dos atendimentos

✅ Começou a postar conteúdo educativo no Instagram

Resultado?👉 Em menos de 6 meses, ela saiu de 2 pacientes para uma agenda com 12 pacientes fixos.

Ela me disse:"Se eu tivesse continuado do jeito que estava, teria desistido da clínica antes de completar um ano."

Quer começar do jeito certo e evitar esses erros?

Se você quer:

✅ Supervisão clínica desde os primeiros atendimentos

✅ Modelos prontos e personalizáveis de documentos clínicos

✅ Orientação de como escolher seu público-alvo

✅ Estratégias de precificação e divulgação ética

✅ Cumprir o estágio supervisionado obrigatório

✅ E construir sua carreira na Neuropsicopedagogia Clínica com segurança e profissionalismo…

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Errar faz parte… mas com orientação certa, você só vai cometer os erros que realmente ensinam (e não os que travam sua carreira). Vamos juntas?