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Como fazer a avaliação neuropsicopedagogica/psicopedagógica de um jovem adulto: testes e ferramentas essenciais


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Avaliar um adulto jovem, exige cuidado, conhecimento técnico e uma visão integrada que vá além da simples análise cognitiva. Nessa fase da vida, muitas pessoas enfrentam desafios acadêmicos, profissionais e emocionais que podem estar relacionados a questões neuropsicológicas ou de saúde mental.

Por isso, o processo de avaliação deve reunir ferramentas confiáveis que ajudem a identificar desde dificuldades nas funções executivas até possíveis sintomas de TDAH, questões emocionais e aspectos ligados à socialização. Nesta aula, vamos abordar os principais instrumentos utilizados nessa avaliação e como eles podem guiar encaminhamentos e intervenções adequadas.


1. Avaliação Cognitiva Digital com a Plataforma Cognifit

A Cognifit é uma plataforma digital reconhecida internacionalmente por oferecer baterias de tarefas neuropsicológicas que avaliam atenção, memória, raciocínio, velocidade de processamento e linguagem. Seu grande diferencial é a possibilidade de aplicar testes interativos e receber relatórios objetivos que mostram pontos fortes e fragilidades cognitivas. Para um adulto jovem, esses dados ajudam a compreender melhor o impacto das funções cognitivas no desempenho acadêmico, profissional e até no cotidiano.


2. Tarefas para Avaliação Neuropsicológica (2): linguagem e funções executivas

Além da avaliação geral, é importante utilizar instrumentos específicos como o “Tarefas para Avaliação Neuropsicológica (2): Avaliação de linguagem e funções executivas”. Esse teste possibilita observar a expressão e compreensão verbal, a fluência de palavras, o vocabulário e a capacidade de organização do pensamento, ao mesmo tempo em que investiga o planejamento, a flexibilidade cognitiva e a resolução de problemas. Ele é especialmente útil em casos em que se suspeita de dificuldades de comunicação ou quando há impacto da linguagem no desempenho acadêmico e social da jovem.


3. Funções Executivas: planejamento, organização e autorregulação

As funções executivas são habilidades mentais que permitem planejar, organizar, regular comportamentos e tomar decisões. Quando há falhas nesses processos, a pessoa pode apresentar dificuldades na vida acadêmica, no trabalho e nos relacionamentos.- Escala de Disfunções Executivas de Barkley (BDEFS): questionário que investiga aspectos como memória de trabalho, autorregulação emocional, organização e controle da atenção.- Testes de funções executivas clássicos: Stroop, Trilhas e fluência verbal são exemplos que ajudam a observar flexibilidade cognitiva, velocidade de resposta e inibição de impulsos.Essas ferramentas complementam a análise feita no teste de linguagem e funções executivas, oferecendo um panorama ainda mais rico sobre a autorregulação da jovem.


4. TDAH em Adultos: quando a desatenção persiste

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não é exclusivo da infância. Muitos adultos apresentam sintomas persistentes, como dificuldade de concentração, esquecimento, impulsividade ou desorganização. No caso de um jovem adulto, aplicar protocolos adaptados para TDAH em adultos pode trazer clareza sobre a presença desses sintomas e sua interferência na vida pessoal e acadêmica. O diagnóstico deve considerar não apenas os resultados dos testes, mas também a história de vida da paciente.


5. Breve Inventário de Sintomas (BSI): rastreio emocional rápido

Além dos aspectos cognitivos, é essencial investigar o lado emocional. O BSI – Breve Inventário de Sintomas é um questionário que rastreia sintomas de ansiedade, depressão, hostilidade e somatizações. Esse rastreio ajuda a identificar se a jovem apresenta sinais de sofrimento psicológico que demandam acompanhamento especializado. Muitas vezes, dificuldades cognitivas estão diretamente ligadas ao estado emocional, e ignorar esse aspecto pode comprometer o resultado da intervenção.


6. SRS-2: investigando socialização e traços do espectro autista

Se durante a avaliação surgirem sinais de dificuldades de interação social, rigidez comportamental ou comunicação restrita, pode ser indicado o uso da SRS-2 (Social Responsiveness Scale – 2ª edição). Essa escala rastreia características relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos, oferecendo subsídios para encaminhamento a profissionais especializados.


7. Integração dos resultados e próximos passos

A riqueza da avaliação está em integrar diferentes olhares:

- Cognifit → cognição geral;

- Tarefas para Avaliação Neuropsicológica (2) → linguagem e funções executivas;

- Escala de Barkley e testes executivos → autorregulação e organização;

- Protocolos para TDAH adulto → sintomas de desatenção e impulsividade;

- BSI → rastreio emocional;

- SRS-2 → socialização e TEA (quando necessário).


Com essa combinação, é possível construir um mapa completo do funcionamento da jovem, destacando forças, fragilidades e necessidades de apoio. O resultado orienta encaminhamentos para psicólogos, psiquiatras ou outros profissionais, sempre com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida.


Conclusão: olhar integral para apoiar escolhas e trajetórias

Avaliar jovens adultos não significa apenas aplicar testes, mas compreender a pessoa como um todo. Esse processo oferece autoconhecimento, aponta estratégias de intervenção e direciona para os profissionais adequados, quando necessário.

A neuropsicopedagogia, apoiada por ferramentas digitais como a Cognifit, escalas científicas e tarefas específicas para linguagem e funções executivas, se torna uma grande aliada para mapear o presente e abrir caminhos para um futuro mais equilibrado e produtivo.


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