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Depois de identificar as dificuldades: como iniciar a intervenção psicopedagógica com eficácia

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Quando o psicopedagogo, a escola ou a família já identificou as dificuldades de aprendizagem de uma criança ou adolescente — como TDAH, dislexia, déficit de atenção, dificuldades de leitura ou escrita — o próximo passo é iniciar uma intervenção planejada e eficaz.

Mas afinal, por onde começar? Aqui está um guia prático.

1. Defina objetivos claros e específicos

  • A partir do diagnóstico, escolha uma ou duas metas prioritárias (ex.: melhorar a atenção sustentada, organizar o pensamento, desenvolver leitura com compreensão).

  • Torne os objetivos mensuráveis (ex.: “aumentar a taxa de acertos em leitura de frases curtas de 60% para 80% em 8 semanas”).

  • Estabeleça prazo e critérios de sucesso, para saber quando a intervenção está funcionando.

2. Escolha estratégias baseadas em evidências

  • Use técnicas comprovadas cientificamente, como instrução direta, ensino estratégico (metacognição) e recursos multimodais (visuais, auditivos, cinestésicos).

  • Divida o conteúdo em etapas pequenas e progressivas, garantindo que cada conquista seja consolidada antes de avançar.

  • Trabalhe com andaimagem (scaffolding): no início ofereça mais apoio e, aos poucos, reduza para que o aluno ganhe autonomia.

3. Estruture a intervenção em níveis (modelo em camadas)

Um modelo bastante eficaz é o RTI – Resposta à Intervenção, adaptado para a realidade escolar:

  • Nível 1: estratégias gerais em sala de aula, aplicadas a todos.

  • Nível 2: apoio direcionado em pequenos grupos, de forma mais intensa.

  • Nível 3: intervenção individualizada, com foco em necessidades específicas.

4. Monitore o progresso continuamente

  • Registre resultados de forma semanal ou quinzenal.

  • Compare os avanços para perceber evolução ou estagnação.

  • Se não houver progresso, ajuste a intensidade, o método ou a meta.

5. Envolva a família e a escola

  • Oriente os pais sobre como reforçar em casa as estratégias trabalhadas.

  • Dialogue com professores para alinhar adaptações (tempo extra, recursos visuais, provas diferenciadas).

  • Realize encontros periódicos para discutir o desenvolvimento do aluno.

6. Reduza ou encerre gradualmente a intervenção

  • Quando as metas forem atingidas e as habilidades mantidas, diminua a frequência do atendimento.

  • Continue monitorando para evitar retrocessos.

  • Retome intervenções pontuais sempre que necessário.

7. Seja flexível e faça ajustes

  • Se uma técnica não estiver funcionando, mude a abordagem: use jogos, vídeos, atividades lúdicas ou tecnológicas.

  • Traga os interesses da criança para dentro da intervenção, aumentando engajamento e motivação.

  • Lembre-se: o processo é gradual, requer paciência e constância.

🧠 Resumo prático

  1. Estabeleça metas claras.

  2. Use estratégias comprovadas.

  3. Estruture em níveis de intervenção.

  4. Monitore o progresso.

  5. Inclua família e escola.

  6. Reduza gradualmente quando houver sucesso.

  7. Ajuste sempre que necessário.


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