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Dissonância Cognitiva: O Que É e Como Ela Pode Influenciar a Aprendizagem, o Comportamento e o Bem-Estar Emocional


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Você já se pegou dizendo "está tudo bem" quando, na verdade, não estava? Ou então insistindo que não precisa de ajuda, mesmo sentindo que algo está difícil demais? Esses pequenos conflitos internos podem ser sinais de um fenômeno chamado dissonância cognitiva.

Esse conceito, embora pareça técnico, é muito presente no dia a dia de crianças, adolescentes e adultos, principalmente em pessoas com TDAH, TEA, dislexia, dificuldades de aprendizagem ou outros transtornos do neurodesenvolvimento.

Neste artigo, vou te explicar o que é a dissonância cognitiva, como ela aparece no comportamento e na aprendizagem, e por que entender esse processo pode ajudar tanto pais, educadores e até os próprios adultos que desconfiam ter algum transtorno.


O que é dissonância cognitiva?

Dissonância cognitiva é um termo da psicologia criado em 1957 pelo psicólogo Leon Festinger. Em resumo, ela acontece quando pensamentos, crenças, atitudes e comportamentos entram em conflito entre si, gerando um desconforto emocional.

Exemplos simples:

  • A criança sabe que precisa estudar, mas escolhe jogar videogame e depois sente culpa.

  • Um adulto com TDAH entende a importância de manter uma rotina, mas procrastina e depois se sente frustrado.

  • Um adolescente com dislexia acredita que "não é inteligente" porque tem dificuldade para ler, apesar de ter várias outras habilidades.

Esse desconforto interno faz com que o cérebro busque justificativas para reduzir o incômodo. E é aí que entram os comportamentos de evitação, negação ou até autossabotagem.


Como a dissonância cognitiva afeta pessoas com dificuldades de aprendizagem e neurodivergências?


Em casos de transtornos do neurodesenvolvimento, a dissonância cognitiva pode aparecer de formas muito específicas. Veja alguns exemplos práticos:


Na escola:

Uma criança com TDAH pode pensar: "Quero tirar boas notas", mas ao mesmo tempo, ter dificuldade de foco e organização. Resultado? Ela pode começar a dizer que "a matéria é chata" ou que "o professor não sabe explicar" para aliviar o desconforto de não conseguir acompanhar.

Na vida adulta:

Muitos adultos com diagnóstico tardio de TDAH, dislexia ou TEA passam anos criando justificativas para explicar suas dificuldades: "Eu sou preguiçoso", "Eu sou desorganizado por natureza", quando na verdade existe uma condição neurológica por trás.

Na relação com os filhos:

Pais de crianças neurodivergentes também podem viver dissonância cognitiva. Por exemplo: querem ajudar o filho, mas ao mesmo tempo se sentem culpados por perder a paciência ou por não saber como agir.


Por que entender a dissonância cognitiva pode ajudar?

Quando entendemos esse mecanismo psicológico, fica mais fácil:

✔️ Identificar padrões de autossabotagem

✔️ Reduzir a culpa e o julgamento (tanto com nós mesmos quanto com os filhos)

✔️ Buscar ajuda profissional com mais clareza

✔️ Desenvolver estratégias para alinhar comportamento e objetivos reais✔️ Trabalhar a motivação de forma mais eficiente

Para pais, reconhecer a dissonância pode ajudar a entender por que a criança resiste tanto a certas tarefas (mesmo sabendo que são importantes). Para adultos, pode ser o primeiro passo para quebrar ciclos de procrastinação, baixa autoestima e autoengano.

Estratégias para lidar com a dissonância cognitiva

Se você ou seu filho vivenciam esse tipo de conflito interno com frequência, algumas atitudes podem ajudar:

Nomeie o que está sentindo: Reconhecer que está em um momento de dissonância já ajuda a diminuir o desconforto.

Reflita sobre o que pode ser ajustado: É a crença que precisa mudar? Ou é o comportamento? Ou talvez a estratégia?

Busque apoio profissional: Um olhar especializado pode ajudar a entender o que está por trás desses conflitos e criar um plano de ação.

Pratique a autocompaixão: Ter um transtorno do neurodesenvolvimento já traz desafios naturais. Não se culpe por sentir ou reagir de determinadas formas.


Como uma Avaliação Neuropsicopedagógica pode ajudar nesse processo?

Se você suspeita que o seu filho, ou até você mesmo, possa estar vivendo conflitos internos frequentes, dificuldades de aprendizagem ou problemas de atenção e memória, a Avaliação Neuropsicopedagógica com Mapeamento Neurocognitivo pode trazer respostas claras.

Essa avaliação permite:

✅ Investigar como estão funções como atenção, memória, flexibilidade cognitiva e processamento de informações

✅ Identificar se há padrões cognitivos que aumentam a chance de dissonância emocional e comportamental

✅ Criar um plano de intervenção personalizado

✅ Entender como o cérebro processa as informações e onde estão os principais bloqueios


Como agendar sua Avaliação Neuropsicopedagógica com Mapeamento Neurocognitivo?


Se você deseja entender de forma detalhada o funcionamento cognitivo, emocional e escolar do seu filho (ou seu), e receber um plano de intervenção individualizado, minha Avaliação Neuropsicopedagógica com Mapeamento Neurocognitivo pode te ajudar.


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