Por Que Pessoas Inteligentes Duvidam de Si Mesmas? Como a Baixa Autoestima Afeta o Cérebro, a Atenção e a Aprendizagem
- Juliana Palma
- 18 de jun.
- 3 min de leitura

Você já se perguntou por que uma pessoa inteligente, talentosa e cheia de potencial ainda assim se sente “incapaz”, “insuficiente” ou vive dizendo que não é boa o bastante?
Isso acontece mais do que você imagina. Inclusive, vejo isso com muita frequência nas avaliações psicopedagógicas que faço — tanto em crianças e adolescentes com TDAH, dislexia ou TEA, quanto em adultos com dificuldades de aprendizagem ou atenção.
A verdade é que, por trás dessa sensação constante de dúvida, existe um padrão invisível: a baixa autoestima. E o que pouca gente sabe é que ela não afeta só as emoções... ela também interfere diretamente na memória, na atenção e na forma como o cérebro processa as informações.
O Que é Baixa Autoestima (De Um Jeito Que Todo Mundo Entenda)
Baixa autoestima não é só “falta de confiança”.Ela é aquela voz interna que fica repetindo:
“Eu não sou bom o suficiente.”
“Não adianta tentar, vou fracassar.”
“As pessoas estão só sendo educadas, mas na verdade não gostam de mim.”
É como se a pessoa usasse um filtro negativo para enxergar a si mesma e o mundo. Mesmo quando recebe elogios, boas notas ou reconhecimento… ela não consegue acreditar que merece.
Como Isso Afeta a Atenção, a Memória e a Aprendizagem?
Se você tem um filho com TDAH, dislexia ou TEA, ou se você mesmo sente essas dificuldades, saiba que a baixa autoestima pode piorar ainda mais os sintomas.
👉 A criança erra uma vez... e já acredita que é burra.
👉 O adolescente tira uma nota ruim... e começa a evitar estudar, com medo de falhar de novo.
👉 O adulto esquece um compromisso… e já se sente um fracasso.
Isso cria um ciclo perigoso:
A pessoa tem uma dificuldade real de aprendizagem ou atenção
Começa a se ver como incapaz
Isso gera ansiedade e medo de tentar de novo
O desempenho piora ainda mais
Com o tempo, o cérebro passa a dar mais atenção aos erros e falhas do que aos acertos. Ou seja: a autoestima baixa vira um bloqueio cognitivo real.
De Onde Vem Essa Baixa Autoestima?
Existem várias causas, mas as mais comuns que vejo nos meus atendimentos são:
✅ Críticas constantes na infância
✅ Experiências de fracasso escolar sem o suporte certo
✅ Comparações com irmãos, colegas ou amigos
✅ Bullying ou rejeição social
E em adultos que nunca foram diagnosticados com TDAH ou dificuldades de aprendizagem, o sentimento de inadequação pode ter começado lá atrás… e só aumentou com o tempo.
Como Identificar os Sinais?
Alguns sinais que vejo com frequência em crianças, adolescentes e adultos com baixa autoestima:
Medo exagerado de errar
Perfeccionismo (só começar algo se tiver certeza de que vai ser perfeito)
Procrastinação (adiar ao máximo as tarefas por medo do resultado)
Dificuldade de aceitar elogios
Sensação constante de que “não é capaz”
O Que Fazer Para Melhorar?
Se você se identificou (ou percebeu isso no seu filho), o primeiro passo é entender o que está por trás dessas dificuldades.Muitas vezes, a baixa autoestima está diretamente ligada a questões cognitivas como TDAH, dislexia ou outros transtornos de aprendizagem.
Por isso, a avaliação neuropsicopedagógica é tão importante.
Com ela, a gente consegue:
✅ Entender como está o funcionamento da atenção e da memória
✅ Mapear o estilo de aprendizagem da pessoa
✅ Identificar padrões de pensamento negativo que estão atrapalhando o desempenho
✅ Criar um plano de intervenção personalizado para cada caso
Algumas Dicas Que Já Podem Ajudar em Casa:
✅ Valorize os pequenos progressos
✅ Dê feedbacks positivos e concretos (ex: “Você fez um ótimo trabalho ao terminar essa atividade”)
✅ Ajude a pessoa a perceber seus pontos fortes
✅ Encoraje a enfrentar desafios aos poucos, sem pressão por perfeição
✅ Mostre que errar faz parte do processo de aprendizagem
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Juntos, podemos entender o que está por trás dessas inseguranças… e construir um caminho para mais autoestima, atenção e aprendizagem de verdade!




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